RN garante novos parques eólicos
O Rio Grande do Norte conseguiu emplacar três parques eólicos em leilão de energia promovido ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os parques somam 84 Megawatts (MW) de potência e deverão representar R$ 553 milhões em investimentos.
O Rio Grande do Norte foi o terceiro estado com maior número de projetos aprovados no leilão (ver quadro). O estado tinha 11 projetos habilitados para disputa, junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Os que saíram vencedores terão de entregar a energia contratada a partir do ano 2017.
A Força Eólica do Brasil, formada pelos grupos Neoenergia e Iberdrola, foi a vencedora dos lotes do RN. Os contratos envolvem a construção e operação dos parques eólicos Calango 6, com capacidade de geração de 30 MW, Santana 1, com 30 MW, e Santana 2, com 24 MW, sendo os dois últimos desenvolvidos em parceria com a Horizonte Energias Renováveis do Brasil. A Força Eólica já conta com outras dez usinas geradoras a partir dos ventos no estado.Para o diretor de Energia Eólica do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Milton Pinto, foi contratado menos do que o esperado. “Quem se cadastrou no leilão A-3 está habilitado para os dois leilões que ainda vão acontecer esse ano. Um deles é A-5, o que quer dizer que o empreendedor vai ter mais tempo para construir. Acredito que os empreendedores devem ter feito uma análise de que o melhor é esperar os próximos leilões”, avalia.
A Força Eólica do Brasil, formada pelos grupos Neoenergia e Iberdrola, foi a vencedora dos lotes do RN. Os contratos envolvem a construção e operação dos parques eólicos Calango 6, com capacidade de geração de 30 MW, Santana 1, com 30 MW, e Santana 2, com 24 MW, sendo os dois últimos desenvolvidos em parceria com a Horizonte Energias Renováveis do Brasil. A Força Eólica já conta com outras dez usinas geradoras a partir dos ventos no estado.Para o diretor de Energia Eólica do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Milton Pinto, foi contratado menos do que o esperado. “Quem se cadastrou no leilão A-3 está habilitado para os dois leilões que ainda vão acontecer esse ano. Um deles é A-5, o que quer dizer que o empreendedor vai ter mais tempo para construir. Acredito que os empreendedores devem ter feito uma análise de que o melhor é esperar os próximos leilões”, avalia.
Segundo ele, surpreendeu o fato de que a Bahia, que registrou 61 projetos habilitados para leilão – que somariam 1,5 GW – acabou ficando sem projeto algum contratado. O Rio Grande do Sul também teve um número considerável de projetos habilitados – 67 – que juntos poderiam gerar 1,5GW, mas apenas dois foram arrematados.
De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), os novos parques representam um aporte de R$ 553 milhões no setor eólico do RN. O secretário Sílvio Torquato avalia como satisfatórios os números obtidos no leilão. “Mas o de setembro deve atrair mais e vai ter um impacto maior”, diz.
Tribuna do Norte
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